RELATÓRIO DE ATIVIDADE
Autora: Jéssica de Carvalho Leite
No
dia 18 de Outubro de 2013 foi realizada uma atividade com os alunos do projeto
ARTE NATURALISTA, na sede do IPTI, no Crasto. Esta atividade, aula 03, teve como
principal objetivo a abordagem de conceitos básicos sobre manguezal e crustáceos
associados a esse ambiente. Forma selecionados exemplares de crustáceos mais
representativos para que os alunos pudessem desenhar e relacionar cada desenho
às informações obtidas durante o processo.
Inicialmente a estagiária, Sabrina Moraes, questionou os alunos sobre seus conhecimentos prévios acerca dos ecossistemas e apresentou as características de um Manguezal (Figura 1).
Figura 1. Apresentação sobre ecossistemas para os alunos, no Crasto.
Todo ecossistema é estruturado por elementos abióticos (águas,
minerais, etc.) e elementos bióticos (plantas, animais, bactérias, etc.). O
manguezal é um ecossistema com características específicas e se forma em
regiões onde ocorre o encontro de rios com o mar, na faixa que sofre a
influência das marés.
Comumente
as pessoas usam o termo manguezal e mangue como sinônimos, porém, o maguezal se
constitui como o ecossistema e mangue refere-se às espécies vegetais dessa região. Os
alunos apesar de viverem próximo ao manguezal e terem contato direto ou indireto
com o mangue, não demonstraram estar cientes dessa diferença. Partindo dessa
abordagem foram apresentados também os três principais tipos de mangue: o
mangue vermelho, o mangue preto e o mangue branco.
Com
relação a fauna local, a estagiária Jéssica Leite apresentou o subfilo
Crustacea e comentou sobre a importância da classificação taxonômica. A classe
destacada foi a Malacostraca, maior classe entre os crustáceos.
A
ordem apresentada foi a Decapoda que recebe este nome porque os seus
representantes possuem dez pernas. Fazem partes dessa ordem as lagostas,
camarões e caranguejos. Foi abordada a morfologia externa desses animais, relacionada
ao ambiente em que eles vivem, como por exemplo, o último par de pernas do
siri-azul que é modificado em forma de remo para auxiliar a natação.
Após
a apresentação os exemplares, obtidos da coleção didática do Laboratório de
Carcinologia da Universidade Federal de Sergipe, foram devidamente analisados.
As estruturas dos exemplares menores foram observadas com o auxilio de uma lupa
(Figura 2).
Figura 2.
A, Diferentes espécies de caranguejos encontrados em Manguezais, B, C e D,
observação da morfologia externa do caranguejo Polyonyx gibbessi.
Todas essas observações de estruturas foram importantes, pois
permitiram que os alunos tomassem conhecimento de detalhes da morfologia desses
animais, fato esse que estimula e facilita no momento de desenhar. Além de
relacionar os desenhos à sua própria realidade e aos conhecimentos científicos.
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