terça-feira, 22 de outubro de 2013

Curso de Biologia do Manguezal - aula 03

RELATÓRIO DE ATIVIDADE 
Autora: Jéssica de Carvalho Leite
 
No dia 18 de Outubro de 2013 foi realizada uma atividade com os alunos do projeto ARTE NATURALISTA, na sede do IPTI, no Crasto. Esta atividade, aula 03, teve como principal objetivo a abordagem de conceitos básicos sobre manguezal e crustáceos associados a esse ambiente. Forma selecionados exemplares de crustáceos mais representativos para que os alunos pudessem desenhar e relacionar cada desenho às informações obtidas durante o processo.

Inicialmente a estagiária, Sabrina Moraes, questionou os alunos sobre seus conhecimentos prévios acerca dos ecossistemas e apresentou as características de um Manguezal (Figura 1).
 
 
Figura 1. Apresentação sobre ecossistemas para os alunos, no Crasto.
 
Todo ecossistema é estruturado por elementos abióticos (águas, minerais, etc.) e elementos bióticos (plantas, animais, bactérias, etc.). O manguezal é um ecossistema com características específicas e se forma em regiões onde ocorre o encontro de rios com o mar, na faixa que sofre a influência das marés.
Comumente as pessoas usam o termo manguezal e mangue como sinônimos, porém, o maguezal se constitui como o ecossistema e mangue refere-se às espécies vegetais dessa região. Os alunos apesar de viverem próximo ao manguezal e terem contato direto ou indireto com o mangue, não demonstraram estar cientes dessa diferença. Partindo dessa abordagem foram apresentados também os três principais tipos de mangue: o mangue vermelho, o mangue preto e o mangue branco.
Com relação a fauna local, a estagiária Jéssica Leite apresentou o subfilo Crustacea e comentou sobre a importância da classificação taxonômica. A classe destacada foi a Malacostraca, maior classe entre os crustáceos.

A ordem apresentada foi a Decapoda que recebe este nome porque os seus representantes possuem dez pernas. Fazem partes dessa ordem as lagostas, camarões e caranguejos. Foi abordada a morfologia externa desses animais, relacionada ao ambiente em que eles vivem, como por exemplo, o último par de pernas do siri-azul que é modificado em forma de remo para auxiliar a natação.
Após a apresentação os exemplares, obtidos da coleção didática do Laboratório de Carcinologia da Universidade Federal de Sergipe, foram devidamente analisados. As estruturas dos exemplares menores foram observadas com o auxilio de uma lupa (Figura 2).

 
Figura 2. A, Diferentes espécies de caranguejos encontrados em Manguezais, B, C e D, observação da morfologia externa do caranguejo Polyonyx gibbessi.
Todas essas observações de estruturas foram importantes, pois permitiram que os alunos tomassem conhecimento de detalhes da morfologia desses animais, fato esse que estimula e facilita no momento de desenhar. Além de relacionar os desenhos à sua própria realidade e aos conhecimentos científicos.

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