A atividade foi desenvolvida pensando sempre no “conhecer para preservar”. Para que os alunos se tornem um grupo disseminador, que promova uma consciência ambiental em suas comunidades é necessário o conhecimento sobre o ecossistema. Inicialmente foi apresentada a localização geográfica do Crasto, e as relações com a Mata do Crasto e o mangue (figura 1). O saber sobre a localização se faz necessário para o entendimento de características específicas do ecossistema manguezal. Como, por exemplo, a localização na foz do rio faz com que o ecossistema receba uma grande quantidade de sedimentos e como conseqüência os solos são poucos compactos dificultando a fixação das plantas. Além disso, a baixa velocidade das águas permite o acúmulo de matéria orgânica (proveniente do rio, do mar e uma pequena quantidade trazida pela chuva) que enriquece o solo, mas o torna desprovido de oxigênio.
Sabendo dessas características, o segundo momento da atividade foi contextualizar as fotos que foram previamente selecionadas para os alunos desenharem. Cada aluno ficou com três imagens. As imagens foram projetadas para que pudesse ser feita uma apresentação de questões como: sistema radicular, com destaque para a planta Rhizophora mangle conhecida como mangue vermelho, que possui raízes que crescem acima do solo e tem por função fixar a planta ao solo lodoso. Com base nessa função, há quem diga na comunidade científica que tal estrutura deva ser enquadrada como caule, mas o termo raiz ainda é comumente usado por pesquisadores. Estruturas como pneumatóforos (em mangue preto), propágulos (mangue vermelho) e glândulas de sais (evidentes em mangue branco) também foram enfatizadas.
Posteriormente a contextualização das imagens, sob a orientação de Namura, os alunos iniciaram os desenhos (Fig. 2).
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